Este sou eu

sábado, 28 de janeiro de 2012

Bancos, taxas e mais taxas.

Como todo bom brasileiro, honesto e cumpridor de suas obrigações perante a sociedade e o governo, trago para vocês um texto que recebi através de um email e vou transcrever aqui e acho que muitos de vocês vão se ver retratados no texto. 
É cada vez mais irritante e repugnante o que os governantes e poderosos (milionários) fazem ou melhor, não fazem para melhorar a vida dos menos favorecidos do nosso país que já ocupa a 6ª posição na economia mundial, que tem sem dúvida nenhuma algumas das mais belas paisagens do mundo. Tenho certeza que o texto a seguir server para ilustrar muitas situações do nosso cotidiano.

"Senhores Diretores do Banco X (troque o X pelo nome do seu banco),
Gostaria de saber se os senhores aceitariam pagar uma taxa, uma pequena taxa mensal, pela existência da padaria na esquina de sua rua, ou pela existência do posto de gasolina ou da farmácia ou da feira, ou de qualquer outro desses serviços indispensáveis ao nosso dia-a-dia.

Funcionaria assim: todo mês os senhores, e todos os usuários, pagariam uma pequena taxa para a manutenção dos serviços (padaria, feira, mecânico, costureira, farmácia etc).. Uma taxa que não garantiria nenhum direito extraordinário ao pagante.

Existente apenas para enriquecer os proprietários sob a alegação de que serviria para manter um serviço de alta qualidade. Por qualquer produto adquirido (um pãozinho, um remédio, uns litros de combustível etc) o usuário pagaria os preços de mercado ou, dependendo do produto, até um pouquinho acima. Que tal?

Pois, ontem saí de seu Banco com a certeza que os senhores concordariam com tais taxas. Por uma questão de equidade e de honestidade.
Minha certeza deriva de um raciocínio simples. Vamos imaginar a seguinte cena: eu vou à padaria para comprar um pãozinho. O padeiro me atende muito gentilmente. Vende o pãozinho. Cobra o embrulhar do pão, assim como, todo e qualquer serviço..
Além disso, me impõe taxas. Uma "taxa de acesso ao pãozinho", outra "taxa por guardar pão quentinho" e ainda uma "taxa de abertura da padaria". Tudo com muita cordialidade e muito profissionalismo, claro.

Fazendo uma comparação que talvez os padeiros não concordem, foi o que ocorreu comigo em seu Banco. Financiei um carro. Ou seja, comprei um produto de seu negócio. Os senhores me cobraram preços de mercado. Assim como o padeiro me cobra o preço de mercado pelo pãozinho. Entretanto, diferentemente do padeiro, os senhores não se satisfazem me cobrando apenas pelo produto que adquiri.

Para ter acesso ao produto de seu negócio, os senhores me cobraram uma "taxa de abertura de crédito'"- equivalente àquela hipotética "taxa de acesso ao pãozinho", que os senhores certamente achariam um absurdo e se negariam a pagar.
Não satisfeitos, para ter acesso ao pãozinho, digo, ao financiamento, fui obrigado a abrir uma conta corrente em seu Banco.

Para que isso fosse possível, os senhores me cobraram uma "taxa de abertura de conta".
Como só é possível fazer negócios com os senhores depois de abrir uma conta, essa "taxa de abertura de conta" se assemelharia a uma "taxa de abertura da padaria", pois, só é possível fazer negócios com o padeiro depois de abrir a padaria.

Antigamente, os empréstimos bancários eram popularmente conhecidos como "papagaios". Para liberar o "papagaio", alguns Gerentes inescrupulosos cobravam um "por fora", que era devidamente embolsado.

Fiquei com a impressão que o Banco resolveu se antecipar aos gerentes inescrupulosos.
Agora ao invés de um "por fora" temos muitos "por dentro".
- Tirei um extrato de minha conta - um único extrato no mês - os senhores me cobraram uma taxa de R$ 5,00.
- Olhando o extrato, descobri uma outra taxa de R$ 7,90 "para a manutenção da conta" semelhante àquela "taxa pela existência da padaria na esquina da rua".
- A surpresa não acabou: descobri outra taxa de R$ 22,00 a cada trimestre - uma taxa para manter um limite especial que não me dá nenhum direito. Se eu utilizar o limite especial vou pagar os juros (preços) mais altos do mundo.
- Semelhante àquela "taxa por guardar o pão quentinho".
- Mas, os senhores são insaciáveis. A gentil funcionária que me atendeu me entregou um caderninho onde sou informado que me cobrarão taxas por toda e qualquer movimentação que eu fizer.

Cordialmente, retribuindo tanta gentileza, gostaria de alertar que os senhores se esqueceram de me cobrar o ar que respirei enquanto estive nas instalações de seu Banco.
Por favor, me esclareçam uma dúvida: até agora não sei se comprei um financiamento ou se vendi a alma!

Depois que eu pagar as taxas correspondentes, talvez os senhores me respondam informando, muito cordial e profissionalmente, que um serviço bancário é muito diferente de uma padaria. Que sua responsabilidade é muito grande, que existem inúmeras exigências governamentais, que os riscos do negócio são muito elevados etc e tal. E, ademais, tudo o que estão cobrando está devidamente coberto por lei, regulamentado e autorizado pelo Banco Central. Sei disso. Como sei, também, que existem seguros e garantias legais que protegem seu negócio de todo e qualquer risco.

Presumo que os riscos de uma padaria, que não conta com o poder de influência dos senhores, talvez sejam muito mais elevados..
Sei que são legais. Mas, também sei que são imorais. Por mais que estejam garantidas em lei, vocês concordam o quanto são abusivas.!?!"

Comentem sem moderação, críticas e ideias serão bem vindas.

Abraço a todos. 

Homeplug - Utopia ou realidade?

Para aqueles que ainda não conhecem, vou tentar resumir o que é esta  tecnologia que já existe  desde 2001. Trata-se de internet via energia elétrica, isso mesmo, computadores conectados a uma tomada (conversor) que converte a energia elétrica em sinal digital.
Também conhecida como PLC (Power Line Communication, "Comunicações através de energia elétrica") essa tecnologia utiliza um dos recursos mais utilizados em todo o mundo: a rede de energia elétrica. O Homeplug consiste em transmitir dados e voz em banda larga pela rede de energia elétrica. Como utiliza uma infra-estrutura já disponível, dispensa obras nas edificações para ser implantada.
A PLC trabalha na camada 2 do modelo OSI, ou seja, na camada de enlace. Desta forma, pode ser agregada a uma rede TCP/IP (camada 3) já existente, além de poder trabalhar em conjunto com outras tecnologias de camada 2.
As redes PLC tem como princípio básico de funcionamento o seguinte fundamento, como a frequência dos sinais de conexão são medidos em MHz (1 a 30 MHz), e a energia eléctrica é da ordem dos Hz (50 a 60 Hz), os dois sinais podem conviver harmoniosamente, no mesmo meio. Com isso, mesmo se a energia elétrica não estiver passando no fio naquele momento, o sinal da Internet não será interrompido.
Esta tecnologia, também possibilita a conexão de aparelhos eletroeletrônicos em rede. A Internet sob PLC possui velocidade simétrica, ou seja, você tem o mesmo desempenho no recebimento ou envio de dados.
Uma das grandes vantagens do uso da PLC é que, por utilizar a rede de energia elétrica, qualquer "ponto de energia" é um potencial ponto de rede, ou seja, só é preciso ligar o equipamento (que normalmente é um modem) na tomada, e pode-se utilizar a rede de dados. Além disso, a tecnologia suporta altas taxas de transmissão, podendo chegar até aos 200Mbps em várias frequências entre 1,7 MHz e 30 MHz. (http://pt.wikipedia.org/wiki/PLC). 
Como nem tudo são flores, esta tecnologia também tem suas desvantagens, pois, qualquer "ponto de energia" pode se tornar um ponto de interferência, ou seja, todos os outros equipamentos que utilizam radiofrequência, como receptores de rádio, telefones sem fio, alguns tipos de interfone e, dependendo da situação, até televisores, podem sofrer interferência. A tecnologia usa a faixa de frequências de 1,7 MHz a 50 MHz, com espalhamento harmónico até frequências mais altas. Outra desvantagem é o fato de ser half-duplex sem esquecer que é um sistema de banda partilhada. Estas duas características fazem com que o débito seja reduzido em comparação com outras tecnologias.
Acredito que, assim como muitas tecnologias já inventadas e implementadas, esta também vá ser melhor estudada e melhorada, trazendo assim mais uma opção para nos conectarmos ao mundo virtual.

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Sessão Pipoca

Olá, hoje vou falar sobre um assunto que acredito todos gostam, afinal quem é que nunca se viu na frente da Telinha ou da Telona assistindo um bom filme e comendo uma saborosa pipoca?
Pois bem, os gêneros são muitos, tem pra todo gosto, de desenhos com qualidade impecável ao terror vampiresco, particularmente os de terror não fazem meu estilo, gosto mais dos gêneros de Guerra, Policial, Ação, Aventura, Suspense (não terror), Épicos, Desenhos e Comédias.
Nem sempre temos boas opções nos canais abertos, uma vez que nem todo mundo consegue pagar um belo pacote de TV por assinatura, aliás, permitam abrir um parenteses sobre esses "pacotes", as operadoras fazem suas propagandas que para quem não conhece ou não tem informação a respeito até acha a maravilha das maravilhas, sinto desaponta-los mas não são e nunca serão, nunca! Entrei em um site para ver os pacotes disponíveis de uma determinada operadora (quem viu uma, viu todas), haviam pacotes com 10, 20, 30 e 60 canais, ohhhhhhhh! O problema é que os canais que realmente importam, aqueles que passam o melhor conteúdo, seja ele filme, esportes, documentários entre outros, não estão relacionados, você precisa adicioná-los e adivinhem, paga-se por eles e caro. Na simulação que fiz pagaria cerca de 110,00 (isso mesmo, cento e dez reais) para ter mais meia dúzia de canais para compor um pacote decente.
Deixemos os pacotes de lado e vamos falar dos bons filmes e séries que estão cada vez mais sendo produzidas com alto padrão tecnológico por que não dizer, dessas séries gostaria de destacar duas em especial, assistidas a pouco tempo, Spartacus e Game of Thrones, duas super produções. 
Dos filmes tenho visto alguns bem interessantes, não vou listá-los por motivos óbvios.
Espero agora nas férias ampliar minha já extensa lista de filmes. Há muitas produções inéditas e algumas já vistas, algumas até mais de uma vez.
Todo início de ano as emissoras anunciam seus pacotes de filmes para o ano todo, alguém ai já anotou ou gravou todos os títulos anunciados e verificou se eles passaram durante o ano? Nem eu. 
Gosto de ir ao cinema, tem todo um ritual, uma tecnologia avançada no caso do 3D e na qualidade do som , tem até um certo glamour, mas confesso que ficar em casa esparramado na sala com uma pilha de filmes um balde de pipocas e refrigerante (ou suco geladinho), não tem preço.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

Há Vagas, será?


Lendo um jornal local dia desses, enquanto esperava o "rápido atendimento" de uma repartição pública, tive a oportunidade de ler a mídia impressa até sua última página, foi ai que me deparei com os classificados, pois bem, vi que realmente apesar da crise global, federal, estadual, municipal, existem muitas ofertas de emprego, mas a grande maioria com sérias restrições.
As entrelinhas dos anúncios, pedem na verdade um "profissional pronto", que só precise assinar o contrato de trabalho, iniciar suas atividades, dar lucro para empresa (isso é o principal) e receber o seu, no fim do mês. Quando digo "profissional pronto" é porque nenhum dos anúncios que li, pedia alguém com conhecimento básico, sem experiência, pelo contrário, pediam sim com alguns meses de experiência, formado, graduado, bacharelado e outros "ados", as vezes até para exercerem cargos digamos fora de sua área de atuação e receberem salários incondizentes com a formação exigida.
Ai me pergunto, como um cidadão que acabou de sair da faculdade, ou de um curso técnico feito com esmero e dedicação mesmo com dificuldades, vai conseguir por em pratica tudo que aprendeu com seus mestres, se ele não tem a tal da experiência?
As empresas não querem profissionais inexperientes nem tão pouco os mais velhos, "pera ai", os mais velhos supostamente tem mais experiência em relação aos jovens recem formados. Eis um dilema, como os jovens vão adquirir experiência se não tiverem a oportunidade de trabalho? Ficando mais velhos? Trabalhando fora de suas áreas de atuação para sobreviver e sustentar familia? Ou só para dizer que já trabalharam com carteira assinada?
Alguns anuncios chegam a ser abusivos em suas solicitações, o sujeito tem que ser formado se possível graduado e ter pelo menos seis meses de experiência (olha ela ai de novo) para ai sim disputar uma vaga.
Trabalhei numa empresa por 2 anos e 7 meses, sai para tentar uma melhoria de vida que não aconteceu. Desprovido de orgulho, retornei a empresa após 10 meses de afastamento e ao pedir nova oportunidade ao meu ex-patrão esparramado em sua cadeira de executivo na mesma sala onde outrora eu havia participado de inúmeras reuniões importantes, onde ouvi dele a seguinte frase, "traga seu currículo e entregue para a psicóloga avaliar.", como se tivesse me vendo pela primeira vez na vida, sem contar que exerci cargos de confiança sob sua direção, lidando com dinheiro inclusive, o que faltou? Experiência? Dez meses afastado me tornou um ser desconhecido, não confiável? A ponto de ter que passar por uma avaliação psicológica. Tanto ele quanto a psicóloga estão esperando até hoje meu currículo.
Hoje aos 43 anos já formado, estou empregado mas não na minha área, mas ai eu me pergunto, além de ultrapassar a barreira dos 40 serei também um recém formado, será que minha carteira assinada ao longo desses anos nas mais diversas atividades, vai contar como experiência?
Que a globalização o avanço tecnológico assim como a tecnologia da informação façam com que as empresas e empresários mudem suas, concepções e conceitos a respeito do profissional desejado para compor seu quadro de colaboradores.