Este sou eu

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

I Workshop de Redes Estácio de Sá JF


No dia 18/11 último, aconteceu na Faculdade Estácio de Sá em Juiz de Fora, o 1º Workshop de Redes onde foram apresentados vários artigos desde, Computação em Nuvens, Data Mining, Ferramentas Computacionais entre outros. O evento apesar de divulgado em vários sites além é claro do "boca a boca" não teve um número expressivo de expectadores, o que não tirou o brilho e o mérito daqueles que pesquisaram, escreveram e montaram suas apresentações com muita dedicação.
Como graduando da entidade e futuro profissional de TI, espero que o evento ganhe força e aconteça a cada semestre cada vez mais rico em informações pertinentes à área de tecnologia.
Não posso deixar de dizer que fiz parte juntamente com meu amigo de turma Leonardo de Paula, das pessoas que apresentaram seus artigos, apesar do pouco tempo disponível, fizemos um bom trabalho, trabalho este que nos deu muito prazer em realizar.
Em breve publicarei aqui neste espaço o meu primeiro de uma série de muitos artigos que com certeza vão aprimorar e melhorar não só o meu conhecimento como de todos aqueles que tiverem interesse pelo material publicado.

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Quantas refeições você fez hoje?

Espaço aberto aos amigos. Concordo em grau, número e gênero com o autor. Boa leitura e reflexão.

Gostaria de pedir licença ao meu amigo Guto, pois vou utilizar o seu blog para registrar minha indignação com a matéria publicada ontem, dia 09, no jornal JF Hoje, sobre os valores gastos pelo Estado para manutenção de prisioneiros e estudantes, cada um a sua maneira.

Ora, me considero um indivíduo legalista, que aprecia o cumprimento da Lei da maneira em
que ela se impõe, mas admito que, à vezes, algumas leis me deixam estarrecido e me perguntando como é que podem ser tão rasas, tão limitadas e limitantes.

A supra mencionada matéria falava que, segundo dados oficiais, é mais dispendioso manter
um preso atrás das grades do que educar uma criança ou um jovem. Bom, até aí, nenhuma novidade, qualquer um que se proponha a fazer uma “conta de padaria” vai deduzir que fornecer cinco refeições por dia (nas quais o “menu” não pode ser repetido) é mais caro do que às vezes não dar nenhuma. Isso pra começo de conversa.

Mas o que mais me estarreceu é que, após ser julgado e apenado, o indivíduo que, às vezes,
pode ter tirado a vida de um pai de família, ainda tem o direito, além de virar um perfeito come-e-dorme com direito a cinco refeições por dia, de receber do Estado um dinheirinho por mês, um salarinho denominado de auxílio-reclusão.

Bom, nesse caso, dirão os defensores desses pobres “hóspedes” do sistema prisional que é
necessário que a família do apenado tenha uma forma de sobreviver, já que muitas vezes é o mantenedor que vai para trás das grades. Pois bem, e a família cujo pai teve a vida ceifada no auge da capacidade produtiva? Quem cuidará de sua manutenção?

Vejam bem, eu disse acima que sou um legalista, portanto não estou sugerindo que não se
pague o tal auxílio-reclusão, que, embora eu ache descabido, foi instituído um dia por algum legislador eleito pelo povo, portanto é legítimo.

O que eu gostaria é que, nesse país assistencialista de vales- isso, vales- aquilo, cestas- isso e
auxílios-aquele-outro, as pessoas, tanto os apenados quanto o trabalhadores, os desempregados, as donas-de-casa, enfim, realmente merecessem o que recebem.

Por que não transformar as penitenciárias em unidades fabris gerando valor de fato para a
sociedade? Não falo do trabalho voluntário que existe em alguns setores do sistema prisional, mas na obrigatoriedade de o condenado reparar seu crime trabalhando para a sociedade que ele ofendeu. Manter um homem no ócio não reeduca ninguém. “Cabeça vazia é oficina do demônio”, reza o dito popular.

Que se dêem cinco refeições diárias ao condenado, mas depois de um dia árduo de trabalho,
pois o trabalhador dito livre, às vezes, ao chegar em casa, não pode desfrutar desse direito. E quem sabe, um dia, de tanto trabalhar sem ver o resultado, esse mesmo trabalhador revolte-se e venha a se tornar também um “hóspede” do sistema prisional. Afinal, pelo menos ele terá garantido a barriga cheia. É deprimente...

By Júlio Cesar