De
acordo com nosso dicionário, COLETIVO é um adjetivo e quer dizer entre outras
coisas, "Que compreende, abrange muitas pessoas ou muitas coisas, ou lhes
diz respeito; que pertence a um conjunto de pessoas...", mas
infelizmente algumas pessoas não sabem e não dão a mínima para a coletividade,
por isso, hoje venho falar com certa indignação do modo como o Juiz-forano
utiliza o transporte coletivo (Ônibus). Não consigo entender como as pessoas
podem entrar num ônibus com mochila nas costas e não se tocarem que estão
incomodando os outros, como senão bastasse isso ainda se acham no direito de
reclamar quando alguém os empurra para poder passar pelo corredor.
Moro
em Juiz de Fora há 12 anos e confesso que até hoje não me acostumei com esse
povo que gosta de imitar os Cariocas (nem todos é verdade), mas se comportam como
pessoas que nunca utilizaram nenhum tipo de transporte na vida.
O
que relato aqui não é nenhuma invenção da minha cabeça muito menos uma
implicância gratuita, peço que observem e verão que estou certo na minha
explanação, para ilustrar melhor vou dar alguns exemplos clássicos - Casal ao
entrar no ônibus primeiro entra o homem depois a mulher - dentro do COLETIVO,
homem senta na janela e mulher no corredor, tudo bem que não existe uma regra
clara, mas a meu ver apesar das mulheres estarem cada vez mais conquistando
(com méritos) seu espaço, ainda assim elas devem ser protegidas pelos seus
namorados, noivos, maridos, amigos. Quando saio com minha mulher ela entra
primeiro no ônibus e se senta ao lado da janela, na saída eu saio primeiro para
auxiliá-la na descida.
Lugar
preferencial, outro problema crítico ninguém tem respeito pelos idosos,
mulheres grávidas ou com crianças no colo, já cansei de ver homens
principalmente os mais novos, adolescentes, jovens e alguns adultos não cederem
a vez não só ao entrar no ônibus, mas quando estão sentados e fingem dormir.
Agora
com a posição das portas invertidas, parece que as pessoas perderam o senso de
direção, passam pela roleta e ficam paradas como se quisessem ocupar o lugar do
cobrador que por sua vez insiste sem ser atendido no já famoso "um passinho atrás, por favor,
gente!". As vezes ao olhar de
fora a primeira impressão é que o ônibus está cheio, mas ao tomar coragem e
entrar no mesmo, vemos que ainda existem espaços a serem preenchidos, será que
ficam com medo do motorista não abrir a porta para descerem?
Morei
no Rio por muitos anos e lá as pessoas se apertam, se ajeitam, mas também se
respeitam, são solidárias umas com as outras.
Fica
aqui meu apelo e meu desejo, faça ao próximo o que gostaria que lhe fizesse, use
não só o transporte COLETIVO, mas tudo aquilo que é de USO COMUM, que é para
TODOS, como praças, orelhões, órgãos públicos, escolas, lixeiras, enfim faça o
bem sem ver a quem.
Grande
abraço e
Comentem
sem moderação.