Este sou eu

quarta-feira, 1 de agosto de 2012

Viajar só faz bem ao corpo e a mente.


Estação Maria Fumaça - Tiradentes
Hoje quero falar sobre uma viagem que fizemos eu e minha mulher, estivemos nas cidades históricas de  Tiradentes e São João Deu Rei, duas cidades repletas de histórias e cultura. Na verdade quero falar de um lugar em especial, um vilarejo chamado  carinhosamente de Bichinho que fica  aproximadamente uns 6km de Tiradentes, lugar  pacato, tranquilo, cheio de lojas com artesanatos de primeiríssima qualidade, feito por moradores locais, verdadeiros artistas com seus formões, alicates, soldas e etc.
A principio achávamos que o lugar seria uma roça com pouca ou quase nada para se ver, para nossa surpresa e alegria, encontramos pessoas simpáticas super receptivas que nos fizeram sentir em casa. O caminho até lá também é uma atração a parte, todo feito em calçamento de pedras “pé de moleque”, com a serra de São José margeando praticamente todo o percurso, um verdadeiro convite aos amantes da fotografia e da natureza é claro.
Entrada de Bichinho
Para quem gosta de artesanatos, as opções são infinitas, madeiras, ferro, pedra sabão e cerâmica entre tantas outras matérias-primas que dão as mais diversas formas e beleza ao trabalho dos artesãos, encontramos desde formigas e anéis para guardanapos feitos de lata, passando por móveis feitos de ferro fundido e madeira, até um enorme dinossauro feito de cipó, isso mesmo, um entrelaçado de cipós que incrivelmente quase dão vida a um Tiranossauro Rex e uma Tartaruga gigante.
Mas não é só o comercio com seus artesanatos que chamam a atenção deste simpático vilarejo, outra atração muito procurada pelos turistas são os restaurantes rústicos com uma comida maravilhosa que, como diz minha mulher, “é de comer rezando”. Almoçamos no Tempero da Ângela, onde a comida é preparada na nossa presença em dois enormes fogões a lenha onde a Sra. Ângela e suas colaboradoras com muita competência e carinho, fazem uma deliciosa comida mineira, a impressão é que estamos na casa da vovó na roça, onde entre uma lasca e outra de bambu queimando no fogão, vamos retirando as delicias das panelas fumegantes.
Outra opção é o restaurante Pau de Angu, uma especie de fazenda a direita de quem vai sentido a Bichinho. No caminho podemos também visitar o Museu do Automóvel, onde existem exemplares como jipes militares e motos usadas na segunda guerra. O lugar é tão aprazível que nem percebemos a hora passar, quando pensamos que havíamos visitado tudo, vimos uma placa indicando um alambique a 700 metros do restaurante onde almoçamos, resolvemos visitar o lugar, mesmo porque minha mulher não conhecia um alambique, fomos recebidos por uma moça muito educada e simpática que nos mostrou todo o lugar e explicou todo o processo de fabricação e engarrafamento da cachaça, com direito a degustação (só para quem não estava dirigindo).
Então é isso, recomendo o passeio em todos os aspectos, mochila nas costas, máquina na mão e “pé no camim”.

Abraço,

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