Este sou eu

terça-feira, 4 de outubro de 2016

Fazer o que gosta e gostar do que faz.

Olá pessoal, tudo bem? É, sei que não escrevo há um bom tempo. Mas aqui vamos nós, hoje quero falar um pouco sobre meu trabalho.
Atualmente trabalho com Automação Comercial, principalmente com supermercados, distribuidoras, atacadistas, etc. Apesar de ter me formado na área de Redes, sempre trabalhei com softwares, em automação já se vão 10 anos. Sempre quis trabalhar em uma software house, e quando veio a oportunidade em 2006, não pensei duas vezes. Larguei um emprego como Estoquista/Administrativo, para mergulhar no universo da TI – Tecnologia da Informação.


De 2006 até os dias de hoje, trabalhei em três empresas desenvolvedoras de softwares, na primeira aprendi muito, devido a flexibilidade de podermos “mexer” mais no sistema, pois, eles não eram homologados pelos órgãos competentes, na segunda empresa passei pela implantação da NFe (Nota Fiscal Eletrônica) em 2010, uma novidade que afetou muita gente, desde desenvolvedores, contadores, empresas, colaboradores em geral e nós do não menos importante, Suporte técnico que sempre precisava estar um passo à frente para auxiliar os clientes dando as melhores e mais rápidas soluções para todo e qualquer tipo de problema.
Quando entrei na empresa que estou hoje, encontrei novos desafios, fui para o setor de atacado, onde trabalharia com sistema de retaguarda, mas para minha surpresa, meu currículo falou mais alto, e depois de um mês, fui convidado a mudar de setor, passando para o que chamamos de “frente de loja”, tanto um quanto o outro não seriam problema para mim, pois, tinham experiência em ambos, até porque, já fui Assistente Administrativo, Faturista, Comprador, Controlador de Trafego entre outros, então não via problema em me adaptar ao retaguarda ou ao frente.

Bom, assim que mudei de setor, logo no segundo mês já estava participando de implantação de sistemas, que é o que mais gosto de fazer. Por que? Eu explico, a implantação é um processo que começa bem antes de conhecermos as instalações do cliente, precisamos montar o projeto, envolver todos do setor de forma que um substituir o outro numa emergência, definidas as equipes, passamos para a apresentação do sistema, o levantamento dos equipamentos, as reuniões para tratar datas, fluxogramas e tudo mais. Mas nada me dá mais alegria do que a famosa virada de sistemas. A adrenalina sobe, mergulhamos de cabeça no projeto, desde o treinamento dos colaboradores até o fechamento da loja passando por toda a correria do primeiro dia. Horas de trabalho, muitas vezes sem tempo para almoçar, sem poder sentar, atuando como Fiscal de Caixa, auxiliando o tempo todo toda a equipe do cliente e os colegas de trabalho.
A descrição acima parece o caos, concordo! Mas tem o lado das viagens, do descobrimento de novas culturas, sotaques diferentes, pessoas diferentes, cidades e locais nem sempre glamorosos. Nem sempre dá para ficar no hotel com o melhor chuveiro, aquele café da manhã de lamber os beiços, ou aquela internet legal que nos faz conectar com nossa família, amigos e todo o planeta. Quando deixamos a loja do cliente, vamos em busca de um lugar decente para jantarmos ou comermos algo que agrade aos mais variados paladares. É nessa hora que relaxamos um pouco, conversamos sobre o que houve durante o dia, o que pode ser melhorado no dia seguinte e por ai vai.
Conhecer novos lugares, fazer novas amizades, experimentar a culinária local, ajuda a tornar o trabalho menos árduo do que é (acreditem, TI não é brinquedo não), passamos por poucas e boas, maquinas que tem vida própria, sistema que parecem ter IA – Inteligência Artificial, produtos que hora passam no caixa e em outra aparecem como não cadastrados, tem de tudo um pouco.

Por isso que eu digo e afirmo, fazer o que gostamos e gostar do que fazemos nem sempre é possível, mas posso dizer que sou privilegiado, pois, apesar da remuneração não ser condizente com o trabalho exercido (isso é um capitulo a parte), gosto muito do que faço e o faço com gosto e dedicação. A área de TI é um aprendizado constante, então, reciclar é preciso, e por mais que façamos manuais, “checklist” e tudo mais, nenhuma implantação é igual a outra, sempre há uma novidade, uma surpresinha.


Espero que tenham gostado do texto, até breve e comentem sem moderação.